DAlila Teles Veras |
A imprensa alternativa no Brasil como resistência cultural
As
publicações culturais fora dos circuitos oficiais, a chamada imprensa
alternativa, é, no Brasil, uma prática bastante antiga. Desde a época do
Império, circulavam dezenas de pequenas folhas tipográficas, os chamados
"pasquins", que invariavelmente retratavam as paixões políticas
da época, deflagrando polêmicas, intensificando-se na luta pela independência
e após a sua proclamação, em franca postura oposicionista, especialmente
no período de 1822 a 1830. Esses pasquins, conforme Victor Viana, citado por
Nelson Werneck Sodré "eram panfletários e atrevidos. Nos períodos de
tolerância ou de liberdade, atingiu a grandes violências de linguagem e as
polêmicas, refletindo o ardor apaixonado das facções em divergência,
chegavam a excessos, a ataques pessoais e insinuações maldosas". Esse
tipo de imprensa reaparece sempre que há mudanças no regime onde impere o
autoritarismo. É,
no entanto, somente no início dos anos 60 que essa imprensa reaparece, agora
como "imprensa alternativa", devendo-se essa denominação a certas
características como ausência de compromissos comerciais, liberdade de temário
e crítica, uma alternativa, portanto, à imprensa tradicional bem como ao
padrão da indústria cultural que justamente nos anos 60 implantava a
"integração nacional", ou seja, a massificação da cultura através
dos meios de comunicação, especialmente a televisão. Desejamos
ressaltar que esse fenômeno não é exclusivamente brasileiro, mas eclodiu
simultâneamente em vários países, invariavelmente, pelas mesmas razões de
resistência ao poder representado pelos modernos meios de comunicação de
massa, aliado a outros problemas mais específicos, como no caso brasileiro. Com
o golpe militar de 64, de alguma
maneira, esse tipo de publicação sofre uma interrupção, ressurgindo a
seguir com muita força, para
consolidar-se durante todos os anos 70, como verdadeiro fenômeno de comunicação
e já com características de movimento, chegando a representar uma forma de
oposição e resistência ao regime militar. Perseguidas
na mesma medida do seu crescimento e importância, as publicações
alternativas escapavam quase sempre ao controle da censura justamente por
serem editadas, na sua maioria, de forma artesanal e sua distribuição ser
feita principalmente por via postal e outros meios, como venda de mão em mão,
em portas de teatros, bares noturnos e outros locais não convencionais. O
mesmo não ocorria com os jornais Em Tempo, Opinião, Movimento e Pasquim,
que possuíam características de alternativos mas, contudo, eram distribuídos
da forma convencional adotada pela grande imprensa. Esses jornais, chamados
de nanicos por seu formato tablóide, marcaram época pelo seu conteúdo
marcadamente político e de oposição ao regime militar, além de adotarem
uma linguagem irreverente que, inclusive, chegou a contribuir na mudança de
costumes. O Pasquim, seguramente o mais bem-sucedido deles, chegou a tiragens
de 200 mil exemplares e foi objeto de uma tese de mestrado de José Luis
Braga. Mesmo
com todo o sucesso alcançado, nenhum sobreviveu como empresa, como
aconteceu, por exemplo, com o francês Libération. Parelelamente
ao surgimento desses jornais, aparece, no início da década de 70, em quase
todos os estados brasileiros, grande quantidade de pequenas publicações,
numa verdadeira explosão que poderia ser admitida como uma forma de resistência
alternativa. Editadas
geralmente por jovens poetas desprovidos de recursos financeiros, sem nenhum
cunho comercial, possuiam, com isso, um caráter
efêmero. Muitas não conseguiram sair do número zero, algumas
chegaram ao número três e, aquelas que tinham um suporte financeiro maior,
geralmente ligadas aos grupos de poesia que foram também outro fenômeno da
época, resistiram por maior tempo através do sistema de cooperativa de seus
membros-editores. Em contrapartida, para cada publicação que desaparecia
surgiam outras duas. O
teor dessas pequenas publicações, também conhecidas pelos rótulos de
imprensa marginal, independente, nanica e de mimeógrafo, era dos mais
abrangentes, indo do humorismo à poesia, passando por temas como
ecologia, homossexualismo, negritude, feminismo, política,
quadrinhos, teatro, cinema e tantos outros, mas a esmagadora maioria era
poética. Assim
como os pasquins da época do Império, caracterizavam-se por uma linguagem
agressiva e panfletária que, além
da resistência à sociedade industrial avançada, procurava denunciar também
as medidas governamentais arbitrárias da época. Passa a ser uma
"voz" da literatura do "sufoco", marginal por estar à
margem do sistema oficial vigente e, por outro lado, como já dissemos, poética,
pois, na verdade, ficou marcada pela veiculação de
poesia, que por sua vez também era caracterizada por uma linguagem
discursiva, coloquial, de caráter pouco literário e referencial, de postura
ideológica, chegando a ser chamada de poesia AI-5, uma poesia que negava os
temas tidos como "poéticos". "Depois do golpe de 64, ficou
patente que não se podia mais separar emoções subjetivas do contexto histórico",
conforme justifica a poeta Leila Micccolis, uma das estudiosas do movimento. Além
do aspecto da palavra, que fugia à tradição de informar através da
imprensa, havia também o do grafismo, onde recursos como uso dos espaços
brancos, de colagens e desenhos eram tão valorizados quanto o próprio
texto. Não se poderia afirmar, entretanto, que visualmente fossem
caracterizadas por uma unidade. Esse aspecto era o mais anárquico possível,
incluindo aí também aquelas que não se utilizavam de nenhum outro recurso
que não fosse o da palavra. Ao
lado desses folhetos e pequenos jornais, surgiam publicações mais
elaboradas, estritamente ligadas
à literatura como Escrita, a que alcançou vida mais longa, com cerca de 30
números, Ficção, Versus,
Pedra Mágica, Inéditos, algumas delas chegando à uma verdadeira sofisticação
gráfica, como José (com apenas dois números) e Anima (que chegou ao número
19) ambas de 1976 e 1977. Essas
publicações, em forma de revista, desempenharam um papel da maior importância,
fazendo circular a produção literária mais inquietante e que
sistematicamente era rejeitada pelas editoras que, por sua vez, diante do
quadro geral, acovardavam-se diante das regras culturais impostas pelo regime
vigente. O
poeta Paulo Leminski chegou a declarar que "os maiores poetas dos anos
70 não são gente, são revistas". Muitas das obras que circularam
nessas publicações estão hoje editadas por grandes editoras e à venda nas
livrarias dentro do sistema convencional. Edelcio
Mostaço no artigo "Alternativa: Independência Ou Morte, notas sobre o
circuito da ideologia" publicado em Arte em Revista N°.8, 1984, faz uma
distinção entre " alternativo" e "marginal". Diz ele:
"É freqüente a auto-definição empregada por certos artistas (ou por
seus críticos) de que são independentes, alternativos, marginais,
experimentais. Quando não tudo ao mesmo tempo, combinações de duas ou mais
destas nomeações. São eles, porém, conceitos que, não se excluindo, não
são sinônimos" (...) "os independentes e alternativos teriam suas
ações mais ligadas à percepção da estrutura de mercado e estruturação
capitalista da produção cultural e, seus trabalhos e organizações,
visariam entrar na disputa destes poderes constituídos. Enquanto que os
experimentais e marginais estariam trabalhando mais ao nível de
desestabilizar por dentro estes poderes, evidenciando na crítica da
ideologia e/ou dos circuitos instituídos (inclusive pelos primeiros) a ênfase
de suas atuações". Pela
complexidade e natureza desse fenômeno, seria empreitada arriscada uma
conceituação mais rígida a respeito desse rico e polêmico universo de
editoração alternativa. A
importância desse movimento editorial na década de 70, pode ser medida,
examinando-se um artigo assinado pelo jornalista Evandro Paranaguá,
publicado no jornal O Estado de S.Paulo em abril de 1979, sob o título
"Um plano contra a imprensa alternativa", onde é estampado o
documento elaborado no ano anterior pelo Centro de Informação do Exército,
que além de fazer um estudo sobre o assunto, analisando as causas da
proliferação desse tipo de imprensa, sugere medidas a serem aplicadas para
coibir a sua proliferação. Apesar
do aspecto político marcante
dessa fase, verifica-se que o movimento
alternativo não ficou restrito a ele, e a prova disso é que esse
tipo de imprensa frutificou também
nos anos 80, chegando a cerca de
800 títulos em 1982,
perdurando até os dias
de hoje, se não de forma tão numerosa mas de circulação tão intensa
quanto naquela época, inda que com características diversas. Grande
parte dessa história e desse acervo faz parte hoje de entidades como o
Centro de Cultura Alternativa da Rio Arte (Rio de Janeiro) e o Centro de
Estudos Brasileiros da Universidade de S.Paulo. Vêm sendo objeto de teses e
ensaios como "Do Poder ao Poder" de Leila Miccolis; o "Retrato
de Época" de Carlos Alberto Messeder Pereira, Pasquim-Anos 70, de José
Luis Braga, Os Anos 60, de Luis Carlos Maciel, além de registrado em catálogos
e artigos veiculados pela grande imprensa. No
livro "Do Poder ao Poder", Leila Miccolis traça um amplo painel da
história dos alternativos no Brasil e aponta, citando outras fontes, como
uma fase expansionista pós-79 do jornalismo alternativo, o surgimento dos
jornais de comunidade de bairro. Leila cita Maurício Azevedo, que define
imprensa alternativa como "a manifestação dos setores da sociedade sem
acesso à imprensa tradicional" e demonstra ser essa prática um reflexo
de uma maior participação sócio-político-cultural da população. Esta
também não deixa de ser uma forma de reação à grande imprensa que, ao
dar um cunho por demais universal aos fatos, acaba por relegar o noticiário
da comunidade mais próxima. Pela própria configuração do
habitat urbano, surgem "pequenas comunidades" ou micro
sociedades, que vão de bairros a empresas, criando necessidades de comunicação
entre seus habitantes pela simples razão de seus problemas e aspirações
serem comuns. Em
meados dos anos 80, esses jornais de bairro já formavam um número bastante
significativo a ponto de serem criadas
no Rio de Janeiro e em S.Paulo, Associações de Jornais e Revistas de
Bairro, com a finalidade de obter o reconhecimento do seu caráter
profissional. Essas
mesmas necessidades e contingências sociais determinaram o crescimento e a
solidificação da imprensa sindical, existente no país desde o final do século
passado, mas que só se apresenta com características próprias a partir de
1978, justamente quando eclodiam as grandes greves no setor metalúrgico na
região industrializada do ABC paulista e o movimento operário passa a
despertar também a atenção da grande imprensa. Apesar
de não termos condições de estudar a imprensa sindical dentro do movimento
da imprensa alternativa, é curioso notar que as publicações dos sindicatos
também fazem uso de amplos recursos visuais, valendo-se da colaboração de
grandes artistas gráficos ligados às áreas do cartum
e da charge, para ilustrar suas páginas, na busca de novas
linguagens. O
grande crescimento dessa imprensa ensejou a criação, em São Paulo, de uma
editora especializada nessas publicações, que chega a publicar, mais de 20
importantes jornais do setor.
Com o objetivo de equacionar os seus problemas específicos, em
especial aqueles concernentes à distribuição, foram feitas algumas
tentativas na criação de associações reunindo os editores de pequenas
publicações, mas desconhecemos que exista atualmente qualquer associação
desse gênero, talvez pelas dificuldades que representam em termos de
estrutura necessária a uma distribuição num país de dimensões
continentais como Brasil. No
presente momento, cogita-se, mais uma vez, a criação de uma Federação dos
Editores Alternativos, sendo esse assunto motivo de diversas discussões e
encontros. Sabemos,
entretanto, que nos Estados Unidos, onde já existe um Conselho de Coordenação
de Revistas Literárias (CCLM) ligado à Fundação Nacional para as Artes
que distribui verba do governo federal para apoio a publicações
alternativas e os editores independentes já estão organizados em uma Comissão
de Editores e Publicadores de Pequenas Revistas (COSMEP), fundada em 1968,
reunindo cerca de 700 editoras das cerca de 2.000 existentes, essas
dificuldades também não foram sanadas, mas constituem uma atividades tão
ou mais intensa do que a brasileira. De
acordo com Bill Henderson, essa explosão da imprensa alternativa também
surgida naquele país na década de 60, foi a "derradeira e desesperada
afirmação do indivíduo contra a máquina gigantesca social, militar, acadêmica,
cultural e espiritual", e, acrescenta ele, "a atividade editorial
foi e continua sendo uma de nossas mais democráticas instituições". Presentemente,
apesar de a situação política brasileira ter passado por mudanças, através
de um processo que antecede mesmo a 1985, quando foi empossado um presidente
civil na presidência da República, a normalização formal só veio ocorrer
em 1988, com a promulgação da atual Constituição, as publicações
alternativas continuam circulando no Brasil, permanecendo, porém, com as
mesmas dificuldades anteriores. Neste começo dos anos 90 há quem tenha
listado cerca de 300 títulos A
temática passou a refletir outras preocupações como a ecologia, a reflexão
e discussão acerca da qualidade de vida e, curiosamente, um aumento
espantoso de fanzines de estórias em quadrinhos. A poesia, contudo, continua
ocupando grande parte de suas páginas, fato justificado talvez pelo tamanho
dos poemas, de versos cada vez mais curtos, adequando-se, dessa forma,
ao reduzido espaço dessas publicações ou, ainda, como uma prova de
que os editores continuam não
investindo em livros do gênero. É
importante ressaltar que à medida em que o número desse tipo de publicação
crescia, acontecia exatamente o inverso com os suplementos culturais
encartados nos jornais de grande circulação, especialmente os de cunho
literário. A
grande imprensa, com raras exceções, mantém suplementos literários e
culturais. O espaço cultural nos meios de comunicação de massa é, via de
regra, ocupado por interesses ligados ao mercado, à chamada indústria
cultural. O suplemento "Cultura" do Estado de S.Paulo, talvez o
mais tradicional continua sendo publicado semanalmente, ao lado de outros
poucos como os Idéias/Livros e Idéias/Ensaio, do Jornal do Brasil, do RJ.
Os jornais Folha de S.Paulo e Jornal da Tarde, ambos de S.Paulo,
publicam respectivamente o Caderno Letras e Caderno de Sábado.
No mais, com raras exceções, são publicadas páginas de resenhas de
livros dentro do critério mercadológico, onde é comentado aquilo que já
está sendo vendido, em geral o chamado best seller. Jornais
exclusivamente culturais, distribuídos pelo sistema convencional, ou seja,
venda nas bancas de jornais e através de assinaturas, são raros. Pode-se
registrar os casos do Jornal de Letras, no Rio de Janeiro,
que resiste bravamente há mais de 40 anos, graças à teimosia de seu
editor, Elysio Condé, que enfrenta sérias dificuldades atualmente,
prejudicando a sua periodicidade; o jornal VERVE, também do Rio de Janeiro,
que circula há cerca de 4 anos e o jornal LEIA, de S.Paulo, agora
transformado em revista mensal. Por
outro lado, as publicações editadas por órgãos públicos, como imprensa
oficial, foram incrementadas, a partir do lento desaparecimento e perda de
importância de publicações do tipo Movimento, Pasquim, Em Tempo. Nessa
área, continuam a circular bons
suplementos como o Minas Gerais, dos que há mais tempo circulam (cerca de 24
anos) encartado no jornal Minas Gerais; O D.O. Leitura,
da Imprensa Oficial do Estado de S.Paulo, que circula há cerca de 8
anos, entre outros. Destacam-se desse contexto, os mais recentemente
fundados, Nicolau, do Estado do Paraná e O Galo do Estado do Rio Grande do
Norte, suplementos que fogem à regra pela modernidade de suas propostas, a
partir do seu aspecto gráfico, que explora recursos modernos de programação
visual, até seu conteúdo, com matérias polêmicas e debates que discutem a
atual produção cultural brasileira, inserindo-se muito mais no espírito
das publicações alternativas, pelo seu aspecto estilístico e temático, do
que no da imprensa tradicional. Como
se vê, o importante meio de comunicação representado pela imprensa
alternativa, ainda desdenhado por alguns setores mais acadêmicos e
desconhecido por outros, não poderá deixar de constar de qualquer estudo sério
sobre a história da cultura e da imprensa brasileira, como
um significativo papel de resistência cultural.
junho/1991 Bibliografia
(jornais que participaram da exposição, do acervo particular de Dalila
Teles Veras): l. RETRATO
DE ÉPOCA- Carlos Alberto Messeder Pereira, Edição Funarte, 1981, RJ 2. DO PODER
AO PODER - Leila Miccolis, Editora Tchê!, 1987, Porto
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JOVEM ANOS 70 - Heloisa Buarque de Hollanda e Carlos
Alberto Messeder Pereira, Ed. Abril Educação, 1982, SP 4. ANOS 70 -
Armando Freitas Filho, Heloisa Buarque de Hollanda e
Marcos Augusto Gonçalves, Europa, Empr.Gráfica e editora, 1980
- RJ. 5. A PRODUÇÃO
INDEPENDENTE (Catálogo ppara o
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Ed. Picaré, 1982, Santos, SP 6. ENDEREÇÁRIO
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1990, RJ 7. POESIA -
FOLHETIM No. 267 (Suplemento do jornal Folha de São
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ALTERNATIVAS: PAIXÃO, VIDA E MORTE - Revista Livrespaço No.0, 1987, Sto.
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INDEPENDENTE: HOJE E ONTEM, Bill Henderson, Serviço
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rica (USIS). 11. IMPRENSA
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DA IMPRENSA NO BRASIL - Nelson Werneck Sodré, Ed.
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REVISTA, No. 5, 1981 e No. 8, 1984, Centro de Estudos
de Arte Contemporânea, SP IMPRENSA
ALTERNATIVA PESQUISADA E QUE FAZ PARTE DA EXPOSIÇÃO: JORNAIS: l.
Garatuja, Bento Gonçalves - RS 2.
Leia, S.Paulo 3.
O Galo, Natal, RN 4.
Nicolau, Curitiba, PR 5.
Jornal de Letras, RJ 6.
Jornal de Poesia, SP 7.
Linguagem Viva, Piracicaba, SP 8.
A Cigarra, Mococa, SP 9.
Blocos, RJ 10.
Resto do Mundo - Fortaleza, CE 11.
D. O. Leitura, SP 12.
Um Jornal Sem Regras, Juiz de Fora, Mg 13.
Verve, RJ 14.
O Cometa - Itabira, MG 15.
Idéias/Livros - RJ 16.
Idéias/Ensaios - RJ 17. O Catolé, Fortaleza, CE REVISTAS: 18.
Revista Livrespaço, Sto. André. SP l9.
Mirante, Santos, SP 20.
Artaud Art - S.Paulo 21.
Lavra - Idéias e Letras, Brasília, DF 22.
Escrita. S.Paulo 23.
Escrita Ensaio, S.Paulo 24.
Minaz, Ribeirão Preto, SP 25.
Pirauá, S.Paulo 26.
Picaré, Santos 27.
Reflexos de Universos, Cruz das Almas, BA 28.
O Saco, Fortaleza, CE 29.
Cadernos Oficina, RJ 30. Revista Cirandinha, Teresina, PI PEQUENOS JORNAIS E REVISTAS e FOLHETOS 31.
Zé da Silva, Santos, SP 32.
A Toca do (meu) Poeta, Guarabira, PB 33.
Arte Agora, Franca, SP 34.
Poietiké, Brasília, DF 35.
Orwelhas Negras, B.Horizonte, MG 36.
Mulheres Emergentes 37.
Banca Nacional de Literatura Independente (Boletim), RJ 38.
Jornal da Taturana, Sto. André, sp 39.
A Cigarra, Sto. André, SP Texto
apresentado por Dalila Teles Veras no Colóquio “A IMPRENSA DE LINGUA
PORTUGUESA NO MUNDO”, realizado em Paris, de 3 a 7 de junho de 1991, na
sede da UNESCO, sob a coordenação geral do prof. João Alves das Neves, por
uma iniciativa da Missão Permanente de Portugal junto da UNESCO e do jornal
"O Emigrante", editado em Lisboa. Do Brasil, participaram do Colóquio,
além do prof. João Alves das Neves (a Imprensa de Língua Portuguesa nos 5
Continentes) também o Prof. Erasmo Freitas Nuzzi, Diretor da FAAP - Fundação
Armando Álvares Penteado (SP), que apresentou a comunicação "A
Imprensa Brasileira", e Dalila Teles Veras. Participaram ainda do Colóquio,
os Profs. Salvato Trigo, (a imprensa de língua portuguesa na África) Artur
Anselmo (os primórdios da imprensa portuguesa), Maria Beatriz
Rocha-Trindade, (a imprensa da emigração). Paralelamente ao colóquio, foi
realizada uma exposição no prédio da UNESCO, com mais de 200 exemplares de
jornais e revistas, desde jornais manuscritos e primeiros números de jornais
editados em Portugal, jornais e revistas
dos 7 paises de língua portuguesa,
além de objetos museológicos da imprensa portuguesa.
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